Pai de
amor e de bondade
Reconheço-me como uma gota em teu oceano de
amor;
Reconheço-me imperfeito para entrar em teu Reino
de amor;
Reconheço-me o servo que não compareceu ao
trabalho na seara;
Reconheço-me o filho que pegou os seus talentos
e saiu pelo mundo;
Vós sois o criador do mundo, o Pai de todos os
viventes;
Vós sois o Senhor dos Senhores da Terra;
Vós sois onipotente, onipresente e sabes reconhecer
cada filho teu;
Vós sois o amor e a luz que aquece as almas dos
homens;
Eu bem sei que já caminhei pelas trevas e
apaguei tua luz;
Eu bem sei que já denegri o teu filho
primogênito;
Eu bem sei que não conheço teu projeto de amor;
Eu bem sei que não fiz o bem que deveria;
Teu amor é infinito, restaura-me;
Tua luz não se apaga, ilumina-me;
Tua bondade é imensa, acolha-me;
Teu é o Reino e o Poder, Perdoa-me;
Senhor!
Sei da minha imperfeição;
Sei que meus pensamentos são impróprios;
Sei do teu Reino, mas ainda não o conheço;
Sei da mensagem do Cristo, mas ainda não o sigo;
Pai!
Mostre-me a tua luz, pois o meu orgulho me
cegou;
Mostre-me a tua paz, pois o meu egoísmo me
inquietou;
Mostre-me a tua caridade, pois a minha soberba
me endureceu o coração;
Mostre-me o teu caminho, pois estou perdido
entre os meus desejos mundanos;
Ó
Cristo Jesus!
Que tua luz ilumine o meu caminho;
Que tua paz acalme o meu coração;
Que o teu projeto seduza o meu coração;
Que o teu exemplo me aponte o caminho;
Senhor!
Deus dos deuses;
Senhor dos senhores;
Pai de todos os viventes;
Criador de todas as coisas;
Tu és o principio e o fim;
Tu és a vida, a luz e o amor;
Tu és o tudo e o nada;
Tu és o que me gerou.
Aceita
Senhor!
Este tão pequeno servo;
Este que duvidou de ti;
Este que foi expulso do povo escolhido por ti;
Aceita
Senhor!
Minhas lagrimas do arrependimento;
O curvar do corpo no pedido de perdão;
O retorno a ti como reconhecimento do erro;
Acolhe-me
Senhor!
Já não sei mais quem sou;
Já não me reconheço mais um filho seu;
Já não sei a onde estou e do que preciso;
Pai!
Tu podes me restaurar;
Tu podes me lavar do sangue que derramei;
Tu podes aquecer a minha alma com teu amor;
Tu, e só tu, podes me receber em teu Reino;
Senhor!
Estou em tua porta;
Perdi o que me destes;
Ataquei as tuas criaturas;
Errei e sou indigno do seu amor;
Recolhe-me senhor;
Já não consigo mais caminhar;
São muitos os que me perseguem;
Só tu podes me restaurar;
Em tua infinita bondade;
Peço a luz do teu amor para aquecer a minha
alma;
Peço a paz da tua bondade para aquietar o meu
Espírito;
Peço a tua caridade para receber-me em tua casa;
Nada do que tu me deste eu tenho;
Apenas o Espírito que tu criaste está comigo;
Acolha-me, restaura-me, sou servo indigno;
Estou em tua porta à espera do teu perdão.
Um
Servo Perdido