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MADRUGADA FRIA



O vento gélido a sopra pelas ruas da Cidade
As folhas molhadas pelo orvalho a espera do dia.
As luzes amarelas a iluminar as ruas inebriantes.
O caçador a caminhar em busca da presa.


A bebida, a orgia, o vício são os produtos
A arma, o poder, o dinheiro, os bens materiais
A festa, a dança, o balançar dos corpos em simbiose.
O caçador é sedutor e está sempre a observar à presa.

Somos convidados as facilidades da vida a todo o momento.
Os caminhos que prometem a felicidade do hoje são muitos.
Porém, ao final da noite só temos o gosto amargo na boca,
o corpo pesado pelo cansaço e o sono a pesar nas pálpebras.

O vento gelado a sopra nosso rosto como navalha a cortar a carne.
O corpo treme e as pernas não suportam o peso da matéria cansada.
Ao final de uma noite de festa o corpo se apresenta sem forças físicas.
Nossa energia se foi no frenesi do balançar da musica inebriante.

O sexo sem pudor e sem amor, apenas pelo prazer ou por dinheiro.
A energia co-criadora do ser humano é desprendida, jogada ao vento.
Porém, o caçador e seus adeptos estão regozijando de tanto prazer.
A custa de você que busca apenas o prazer fútil da noite gélida.

 Na madrugada fria e sem vida, tudo está parado aos nossos olhos.
Pois, todos dormem na busca do descanso do corpo para um novo dia.
E você caminha, com o vento gélido a tocar o seu rosto com navalha.
São os adeptos do caçador a sugá-la até a última gota de energia.

Você não está cansada. Mas esgotada, sem energia, energia de Deus.
Porém, ao se encontrar com o dia da conquista o que responderá.
O que fez com os talentos que Deus lhe entregou? A onde estão?
Você entregou tudo ao caçador nas orgias e festas na noite?

Seu premio será o frio e a escuridão da eterna madrugada.
Seu corpo será alimento de vampiros da energia co-criador.
Porém, Deus que é Justo e Fiel lhe estendera a mão para salvá-la.
Você terá nova oportunidade. Mas, antes é necessário pedir perdão.

Pelo Espírito Luzia