No
silencio da noite, caminha o caçador
Pelas
ruas escuras, busca a sua presa
Nas
esquinas da vida, encontra a sua presa
O homem
que caminha na noite, cuidado
O caçador
está a solta em busca da presa
Ele sente
o cheiro do vicio da presa
O vicio
entorpece o homem sem vida
O Corpo
perambula pela cidade, vazia
Nada
possui, se não o desejo vazio
Corpo,
abrigo do desejo de sangue
Corpo,
busca de entorpecimento da mente
Corpo,
abrigo dos males do espírito
Vicio da
droga, do sexo, do jogo
Vicio da
riqueza, do poder, do saber
Vicio que
impede o homem de conhecer
Conhecer
a vida, a família, a si
Conhecer
o desprendimento do ter
Conhecer
o valor do carinho, a si
No
silencio da noite, está a vida presa
Jogada na
farra, na dança, orgia, dor
Velocidade,
cidade, barulho, ... dor
A arma, o
poder, se dispensa o saber
Silencio,
pois, mais um escolheu, o seu ...
Cada qual
tem sua escolha, ... Silencio
Pelo Espírito Luzia